SXSW 2025: Tendências, inovações e BH marcam presença no evento
- sr.cmartinz
- Insights, mercado, SXSW
- 0 Comments
SXSW 2025: Tendências, inovações e BH marcam presença no evento
Austin se tornou, mais uma vez, o epicentro da criatividade e inovação com o SXSW 2025. Entre IA, biotecnologia, reboots de filmes e novas formas de contar histórias, o festival reforçou uma certeza: o futuro não é só uma projeção — ele já está acontecendo.
Se você piscou e perdeu o evento, aqui estão os principais highlights e o que eles significam para o mercado:
1. A nova fase da Inteligência Artificial: menos hype, mais integração
Se no ano passado a IA generativa ainda parecia um território experimental, agora o papo é outro: IA integrada no dia a dia, sem precisar de um prompt gigante ou ajustes constantes.
Startups e big techs apresentaram avanços que tornam a IA quase invisível, operando de forma intuitiva dentro de apps, softwares e até no atendimento ao cliente. A tendência? Menos ficção científica e mais utilidade real.
✦ O que isso significa?
Para marcas e criadores, o jogo muda de “como usar IA?” para “como personalizar e diferenciar o uso da IA?”. O diferencial vai estar na curadoria e não apenas na tecnologia em si.
2. Reboots, nostalgia e a era dos “remixes” na cultura pop
O SXSW 2025 trouxe algumas estreias bombásticas no cinema e TV, mas o que chamou atenção foi a quantidade de sequências e reboots.

Filmes como Another Simple Favor mostram que a indústria do entretenimento ainda aposta alto no fator nostalgia. Mas, ao mesmo tempo, novas narrativas vêm surgindo: mais diversidade, novas abordagens e formatos interativos.
✦ O que isso significa?
Marcas e criadores precisam entender que nostalgia vende, mas precisa vir com um twist. Reaproveitar tendências passadas sem inovar pode soar cansativo.
3. O futuro do marketing: experiências primeiro, algoritmos depois
Se antes o foco era tentar “hackear” o algoritmo, agora a chave está em algo mais humano: experiências memoráveis.
Marcas presentes no festival apostaram menos em anúncios e mais em ativações imersivas e sensoriais. E isso se conecta com o comportamento do consumidor, que busca interações mais autênticas e menos invasivas.
✦ O que isso significa?
Para o marketing digital, a disputa não é só pelo feed, mas pelo tempo e pela atenção real do público. Quem criar experiências marcantes — seja online ou offline — terá vantagem.
BH é quem? BH é nóis!
O artista e empreendedor belo-horizontino Kdu dos Anjos marcou presença no SXSW 2025, destacando-se por sua atuação em painéis focados na transformação social e inovação nas periferias. Convidado pela organização social Gerando Falcões, Kdu participou do espaço Favela Valley by Gerando Falcões, onde talentos das periferias e aliados discutiram iniciativas de impacto social.

No dia 10 de março, Kdu integrou o painel “Hackeando a pobreza: tecnologia, impacto e transformação social”, ao lado de Ashley Winning, vice-presidente de pesquisa e avaliação da Economic Mobility Pathways – EMPath, e Luis Fernando Sanabria, gerente geral na Fundación Paraguaya. A discussão abordou como a tecnologia pode ser uma ferramenta poderosa para promover mudanças significativas em comunidades marginalizadas.
Além de sua participação nos debates, o artista belorizontino compartilhou em suas redes sociais momentos de sua experiência no SXSW. Em uma publicação no Instagram, ele celebrou a oportunidade de palestrar no evento, agradecendo às organizações Gerando Falcões, InvestSP e SP House pelo convite.
A presença de Kdu dos Anjos no SXSW 2025 evidencia a crescente valorização de iniciativas que emergem das periferias brasileiras, ressaltando a importância de incluir vozes diversas nos debates sobre inovação e transformação social em plataformas globais.
E o que fica pra gente?
O SXSW 2025 mostrou que inovação não é só sobre tecnologia, mas sobre como as pessoas se conectam com ela. Estamos entrando em uma fase em que a experiência supera o algoritmo, a IA se torna uma ferramenta invisível e o passado vira um trampolim para o futuro.
E se tem uma lição clara para marcas e criadores, é essa: não basta seguir tendências, é preciso remixá-las.